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Código de barras garante melhor gestão de estoque


A corrida às compras às vésperas da Páscoa exige que o varejista invista em qualidade de atendimento e em gestão de mercadorias. Problemas como grandes filas no caixa e falta de produtos nas prateleiras (quebra de estoque) afligem o consumidor, ainda mais se levarmos em consideração que a Abras – Associação Brasileira de Supermercados prevê um aumento de 10,6% nas vendas de Páscoa em relação ao ano passado. Já os varejistas precisam ficar atentos com produtos vencidos ou danificados no manuseio – como ovos de chocolate quebrados –, com erros administrativos na gestão do estoque ou perdas.

No caso das longas filas, uma das medidas que a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação recomenda é a certificação do código de barras, que verifica se esse importante padrão do comércio mundial está dentro dos critérios estabelecidos e garante qualidade de leitura. Além de aborrecer o consumidor – quem já não teve que ficar esperando na fila enquanto um auxiliar de vendas vai às gôndolas para buscar outro produto idêntico para passar no scanner ou observou o caixa digitar manualmente o código? –, a inconsistência nos códigos gera perda de cerca de 26% na produtividade nas operações de caixa das empresas de varejo.

Com a certificação, há a redução de custos para os lojistas e o melhor atendimento ao consumidor por meio do aumento da velocidade no checkout das mercadorias nos pontos de vendas.

Já a falta de produtos nas prateleiras só pode ser contornada com uma boa gestão de estoque e correto cadastro de produtos. Para prevenir perdas, que somam 2,33% do faturamento dos supermercados, de acordo com informações do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA), o ponto de partida é medir as perdas por meio de inventários e formação de indicadores, segundo a especialista da GS1. Com esse diagnóstico, é possível atuar para inibir ou remover a causa da perda.

Um levantamento feito com 79 empresas brasileiras dos setores de Atacado, Eletrônicos, Farmácia, Material de Construção, Vestuário e Supermercados, mostrou que as principais causas de perdas no varejo são: Quebra operacional (30,9%); Furto externo (20,4%); Furto interno (20,1%); Erros administrativos (14,5%); Fornecedores (9%) e outros ajustes (5,2%).

A GS1 tem a missão de identificar os produtos, de forma padronizada, por meio do gerenciamento global dos códigos do Sistema GS1, amplamente utilizados no varejo, como é o caso do código de barras.

Com a proposta de uma “linguagem” comum e global entre parceiros comerciais, o Sistema GS1, disponibilizado no Brasil pela GS1 Brasil, garante a segurança no recebimento, controle de estoque e gestão administrativa de mercadorias, além de facilitar as exportações e, principalmente, contribuir para a segurança dos consumidores.

Fonte: Logweb