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Ao participar da Conferência InfraPortos, realizada óntem na Intermodal South America, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, alertou para os reflexos das deficiências de logística do país. Ele participou do painel “Perspectivas e investimentos no setor”.
De acordo com a AEB, o Brasil possui uma logística rodoviária, ferroviária e portuária insuficiente, deficiente e onerosa. No caso dos portos, a entidade listou problemas como acessos e pátios de manobra insuficientes e excesso de burocracia.
“Os custos sobem, os preços caem, as empresas perdem mercados, competitividade, credibilidade, confiabilidade. E o Brasil paga a conta”, destacou Castro, acrescentando que os elevados custos de logística “afastam o Brasil da globalização industrial, obrigando o país a ser exportador de commodities e de empregos”.
A AEB defende medidas como marcos regulatórios bem definidos para o setor de infraestrutura, eliminando a insegurança jurídica; e a concretização dos investimentos já anunciados para rodovias, ferrovias e portos.
A entidade também propõe avanços na privatização do setor de infraestrutura, principalmente na área portuária. “Seja como exportador de commodity ou de produtos manufaturados, o Brasil sempre será dependente dos portos”, justificou Castro.
Segundo um levantamento da AEB, a via marítima respondeu por 96% das exportações brasileiras em peso e 83% em valor em 2012.