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A importância da gestão de resíduos


Em 2011, foi aprovada, no Brasil, a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), que tem o objetivo de organizar a forma como o País trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. A medida visa, entre outras coisas, fechar todos os lixões a céu aberto no território nacional até 2014 e elaborar planos municipais para a gestão dos resíduos sólidos.

“O comprometimento das empresas é fundamental neste processo. De maneira voluntária, muitas companhias líderes em seus segmentos e preocupadas com o meio ambiente estão se antecipando às determinações do PNRS”, afirma André Navarro, diretor de operações da RCR Ambiental, empresa que atua há mais de dez anos no mercado de gestão de resíduos industriais.

Outro fator importante da PNRS está relacionado à chamada “logística reversa”, que
determina que as embalagens são de responsabilidade dos respectivos fabricantes
após o descarte. É neste segmento que atuam empresas como a RCR, terceirizando
este tipo de serviço.

“Nossa empresa já nasceu para trabalhar em logística reversa, que pode ser dividida em duas frentes distintas: logística reversa pós-venda, quando o produto ainda não foi vendido ao consumidor final, e a logística reversa pós-consumo, esta alavancada
com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Podemos definir que tudo está sendo plantado para que os ganhos sejam colhidos nas futuras gerações”, diz Navarro.

Processo

A RCR Ambiental realiza toda a logística necessária para a gestão dos materiais descartados pelos clientes, em um processo que começa no transporte, passa pela
armazenagem, e termina no destino final dado ao produto, que varia de acordo
com suas características de periculosidade.

Outra parte importante neste processo é a descaracterização do produto, que visa proteger a marca dos clientes e anular os riscos de reutilização, garantindo sua
transformação em resíduo.

“Todos os produtos não comercializáveis deveriam ser descaracterizados antes da adequada destinação final. Esta etapa é importante para proteger a marca destes produtos e garantir que eles sejam efetivamente destruídos. É preciso eliminar qualquer possibilidade de que estas mercadorias sejam reinseridas no mercado para o
consumo indevido. Assim, empresas que valorizam sua marca e se preocupam com o
meio ambiente, como, por exemplo, as do segmento da indústria de bens de
consumo, apresentam maior interesse sobre este procedimento”, conta Navarro.

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