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Ago 2017 – Que disrupturas podemos esperar na logística até 2025?


Os projetos com utilização de tecnologias disruptivas são aqueles com foco em inovações que, primeiramente, podem ser julgadas não comprovadas; em versões não aperfeiçoadas; relativamente desconhecidas ou mesmo inexequíveis, mas que, apesar disso, suplantam as tecnologias e / ou aplicações em uso.

Geralmente, tecnologias e inovações disruptivas:

Este artigo examinará algumas disrupturas tecnológicas visando identificar áreas onde a inovação afetará a Logística nos próximos anos.

Como mencionado em artigo anterior; a divisão da Logística (transporte, armazenagem e suprimentos), até agora, apresentou alguns avanços; com a implantação da tecnologia em armazenagem via sistema de gestão de armazenagem (WMS), separação por voz e luz, “pistolas” de Rádio Frequência, linhas de classificação (esteira de roletes), etc.

Já na área de  transporte, podemos citar: sistema de gestão de transportes (TMS) e a telemática – Conjunto de tecnologias da informação e da comunicação, resultante da união entre os recursos das telecomunicações (telefonia, satélite, cabo, fibras ópticas etc.) e da informática (computadores, periféricos, softwares e sistemas de redes).

O que se pode prever são: novas iniciativas digitais que já estão ocorrendo globalmente que trarão melhorias ainda mais na produtividade, na precisão do pedido com impacto direto no indicador de desempenho – pontualidade e entrega total (OTIF) e aumento na eficiência de custos e qualidade.

Os Drones já em uso por pizzaria de São Paulo (a Amazon já está trabalhando com a nona geração do protótipo de drone, que pode carregar a carga útil até 2,3kg a 50 Km/h. Ela já espera que com os drones possa localizar o destinatário da entrega usando dados de seus telefones inteligentes), a realidade aumentada (que permite misturar o mundo virtual com o real, possibilitando maior interação com objetos que só estão limitados à nossa imaginação; facilitando e abrindo uma nova dimensão na maneira de como nós executamos tarefas) em uso pela Rede de TV massa no Paraná, a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial irão mudar as regras atuais de prestar serviços; e a maioria dos principais Operadores Logísticos (3PL), a exemplo dos seus concorrentes globais que já estão trabalhando em vários protótipos diferentes para introduzir essas tecnologias em seus negócios, precisarão se mobilizar e entender as vantagens da adoção de cada inovação.

Após a iniciativa digital, as disrupturas e as organizações que colocarem equipe dedicada para trabalhar serão os futuros líderes do segmento de Transportes.

 O TMS atual é capaz de agregar dados de dispositivos baseados em infraestrutura para identificar e medir a velocidade e volume de tráfego nas estradas da cidade, fornecendo dados em tempo real sobre as condições do trânsito e auxiliando em atividades de resposta a incidentes. Com a Internet das Coisas pode-se alterar a forma como as transportadoras gerenciam seus ativos na estrada; permitindo o monitoramento e controle em tempo real desses ativos de locais remotos, usando a iluminação pública e os sinais de tráfego, além disso, as tecnologias baseadas em IoT podem fornecer quantidades significativas de dados para o sistema de transporte utilizando-o como aplicativo de viagem habilitados para internet móvel ou em operações automáticas de veículos.

Por outro lado, as empresas que possuem ativos em transporte, trazem uma ameaça em uma direção diferente, já que grandes clientes industriais ou de varejo e fornecedores se tornam atores no próprio mercado de logística, não apenas gerenciando sua própria logística, mas transformando essa experiência em um modelo de negócio lucrativo.

Num cenário de médio – longo prazo, quem não se der conta dessa necessidade, pode sucumbir sem nem mesmo ter feito um só esforço nessa nova direção!