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Gerenciamento de riscos em transportes: como funciona?


Gerenciamento de riscos é o conjunto de técnicas cujo objetivo é aumentar a segurança dos transportes e, por meio de medidas preventivas, minimizar as perdas materiais, financeiras e humanas.

De acordo com Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny Projetos e Riscos Secutitários, gerenciadora de riscos independente, “hoje, o GR é feito por meio da definição de processos, procedimentos, tecnologias de monitoramento, softwares de gestão, controles e planos de contingência para combater cada tipo de riscos”.

De acordo com o especialista, os principais serviços oferecidos pelo gerenciamento de risco são: análise de perfil de pessoas, monitoramento de veículos/telemetria, treinamento de motorista, controle de jornada, prevenção de acidentes e estudo de sinistros.

“Um PGR – Plano de Gerenciamento de Risco deve ser elaborado com base nas informações de cada operação e, para isso, é necessário avaliar os tipos de mercadorias (se são visadas, de fácil recolocação no mercado, de fácil manuseio), valor, cubagem x peso, áreas de riscos, ou seja, regiões geográficas caracterizadas pela alta incidência e concentração de sinistros de roubo de carga, rotas (rodovias com alta incidência de acidentes, por exemplo), tipos de veículos e de motoristas (se são funcionários, agregados ou terceiros/autônomos). De posse destas informações são definidos os procedimentos, equipamentos e controles das operações”, explica.

Como a análise de gerenciamento é feita com base em uma matriz de mapeamento e controle, os riscos são identificados e classificados de forma quantitativa e qualitativa, ou seja, para cada risco são as definidas respostas para reduzir sua frequência e severidade.

Para que isso aconteça, existem diversas soluções, como monitoramento para prevenção de roubo; gestão para prevenção de acidentes; gestão de desempenho de frota; informações logística, entre outras.

A central de monitoramento deve possuir infraestrutura de informática, bem como equipamentos de contingência de energia e comunicação para manter todos os serviços em operação 24 horas por dia; deve possuir processos definidos e implantados, profissionais qualificados e treinados e plataforma de integração que possibilita a parametrização dos procedimentos de cada operação.

“Com uma operação bem estratégica, o cliente tem diversos benefícios, como contratação de seguros adequados aos riscos; redução e/ou eliminação dos sinistros; aumento da produção e competitividade e o mais importante: vidas e bens preservados”, finaliza Buonavoglia.

Fonte: www.logweb.com.br