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Entidades em prol da comunicação de qualidade na cadeia de suprimentos


Quem nunca passou pela situação desagradável de estar no caixa do supermercado e ter que esperar a operadora passar o produto duas, três vezes para fazer a leitura do código de barras e, sem sucesso, precisasse digitá-lo manualmente? Na maioria dos casos, isso acontece porque a criação ou impressão do código de barras foi feita fora dos padrões mínimos de qualidade. A parceria da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil e da Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Gráfica busca justamente orientar as empresas do ramo para que adotem as recomendações necessárias que garantam a leitura do código na primeira tentativa.

“A situação começa a mudar. Gráficas que antes atribuíam o código de barras sem autorização ou com números não licenciados, de forma incorreta, são orientadas pela Abigraf sobre a necessidade de seguir a numeração nacional, padronizada pela GS1 Brasil, o que garante a comunicação com a cadeia de suprimentos em qualquer lugar do mundo”, destaca o presidente da GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira.

O Sistema GS1 é que garante essa padronização única e global para os produtos, que podem ser identificados, sem problemas, em todos os países que adotem as especificações técnicas. Entre as regras que impactam a qualidade do código, estão as cores. Barras pretas com o fundo branco são as mais indicadas, pois propiciam o contraste ideal para a leitura. O tamanho também deve ser levado em consideração: Ele pode variar conforme o espaço disponível na embalagem. Porém, devem-se observar as regras de magnitude do código: reduzir o comprimento das barras em relação à sua largura, por exemplo, pode prejudicar a leitura, assim como a ausência das margens de silêncio (espaço no início e no final do código, onde o leitor “entende” que ele começa e termina).

A certificação do código de barras também garante a eficiência da leitura, pois ele passa por um processo de avaliação por meio de máquinas de alta tecnologia que seguem as normas ISO.

Medidas como essa são fundamentais e trazem benefícios para todos os elos envolvidos. Estudo realizado pela GS1 Brasil revela que o varejo chega a perder 26% da produtividade nos check outs com os problemas de leitura do código de barras. Insatisfação também para o consumidor, que tem uma péssima experiência de compra. Com a garantia de leitura, termina também a digitação e outros erros relacionados a problemas de leitura do código de barras, como, por exemplo, a ruptura no estoque. Isso significa maior agilidade no check out e maior eficácia em todo processo da cadeia logística, resultando na redução de filas, erros e atrasos.

Fonte: www.logweb.com.br